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Advogado Autônomo: honorários na mão é vendaval?


Por Thaiza Vitoria em 01/07/2015 | Empresarial | Comentários: 0

Advogado Autônomo: honorários na mão é vendaval?

Um fenômeno que infelizmente acontece com muitos advogados autônomos é quando fazem um esforço hercúleo para conseguir Clientes e Renda, tendo que experimentar a frequente sensação de que seus honorários “mudaram de mãos rapidamente”.

Esse tema possui diversos enfoques. De A a Z podemos abordar questões que contribuem para esse padrão entre os profissionais liberais.

Alguns podem sentir desconforto em “manter” esses honorários em mãos, o que o faz aproveitar todas as promoções, cursos desnecessários, livros para compor uma pilha de 15 não lidos ou mesmo novos investimentos sem critério racional.

Diversas razões internas contribuem para a má gestão financeira, mas existem duas mais evidentes nesse padrão:

1. Inabilidade em gerir honorários
2. Acreditar que não é possível adquirir segurança financeira como Advogado Autônomo

Vamos tratar com profundidade cada uma delas em momento posterior, mas agora pontuo alguns caminhos possíveis para conduzi-los a uma reflexão importante.

1- Sem diagnóstico e medição, não há controle


Imagine que você está sentindo dores constantes na região do abdômen. A primeira medida que seu médico indicaria certamente seria uma bateria de exames.

Para a análise financeira, a idéia é muito similar. Sem o controle dos seus gastos (níveis de glicose, ácido úrico...), de nada adiantaria aplicar diversas ações de corte de custo ou aumento de receita se você não souber o resultado que cada uma dessas ações gerou.

É importante também ressaltar que um dos hábitos mais nocivos nessa área é misturar finanças pessoais com profissionais.

 

2- Saiba diferenciar os ativos dos passivos


De maneira bem simples, ativo é tudo aquilo que você possui que pode gerar renda e passivo é tudo que não gera renda, apenas despesa.

Por exemplo, ter um carro que te leve para as reuniões pode trazer um retorno direto de tempo, que pode se converter em mais reuniões e mais contratos fechados do que conseguiria estando preso por 4 horas à espera de transportes públicos.

Porém, se esse não é o seu caso, se tornará um passivo, sendo um bem que representa conforto, mas não se converte em renda.

Outro exemplo de ativo é a aquisição de habilidades específicas que geram aumento de produtividade, atração de clientes, fidelização de clientes, gestão de finanças. Essas habilidades se convertem em renda quando aplicadas.

Outro exemplo simples de ativo é quando um advogado subloca uma das suas salas como “escritório virtual” para colegas em inicio de carreira, desse modo, sua estrutura se torna um ativo.

O contrário também ocorre quando um advogado possui uma sala comercial que não consegue manter, mas o faz em razão de 15 arquivos físicos que não foram digitalizadas por “falta de tempo”.

Quantos ativos você acredita que possui?
E quantos passivos?

 

3- O fluxo que gera sorrisos...


Para finalizar, um ponto mais do que fundamental na gestão financeira da sua Advocacia é o fluxo de caixa. Ou seja, quando cada movimentação entra e sai no seu caixa.

Digamos por exemplo que você fechou um contrato de êxito com grandes chances de sucesso, mas que demandará no mínimo seis anos para resolução. Se como a maioria dos advogados autônomos que chegam a mim, não cobra uma parte fixa em honorários, de que modo poderá ter capital suficiente para cobrir as despesas correntes e ainda obter lucro?

Aprender a gerar renda recorrente através da expertise que já possui é um dos caminhos possíveis. Outro caminho é aprender a gerar valor em seu “passe” de modo que sinta conforto em precificar seus serviços de maneira sustentável.

Apenas aqueles que pensam como “empresários de serviços jurídicos” conseguem priorizar medidas que geram sustentabilidade financeira na sua advocacia.

Outros certamente pensarão naquele "juiz pé no saco” ou "naquele cliente chato" como seu alvo de energia.

A boa ou má notícia é que ambos pagarão seu preço e colherão seus frutos.

Que preço está disposto a pagar?

 

Conclusão: Saber o que está fazendo é o primeiro passo


Só o fato de estar lendo esse artigo já demonstra que você tem interesse em melhorar seus resultados na advocacia. Isso sem dúvidas já te coloca na frente de muitos que acreditam que esse tipo de assunto está fora do seu controle ou não possui relevância para o seu “tipo de advocacia”.

Se desejar saber mais sobre esses assuntos que quase ninguém tem disposição de compartilhar com clareza, receba nosso acompanhamento sem nenhum custo, durante 30 semanas, por email. Saiba mais clicando AQUI

Espero que tenha contribuído com seu desenvolvimento hoje.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Ibijus


Sobre o autor

Thaiza Vitoria

Especialista em inteligência emocional, advogada e Master Coach, tem dedicado os últimos 10 anos ao desenvolvimento de métodos que ajudam os advogados a atingirem o máximo de potencial em sua atuação. Já treinou pessoalmente mais de 90.000 advogados e alcançou a marca de 5.380 horas em atendimentos individuais de coaching jurídico.


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