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A advocacia trabalhista em tempos de reforma

Ou melhor dizendo: “Mar calmo nunca fez bom marinheiro”


Por Luzimar Barreto França Junior em 22/09/2019 | Comentários: 0

A advocacia trabalhista em tempos de reforma

A pergunta frequente que me fazem em sala de aula ou quando encontro algum colega pelos corredores do Fórum é essa: “o que vai ser da advocacia trabalhista com a reforma trabalhista?”.

Sou um otimista (e temos que ser). A advocacia trabalhista, em minha opinião, vive um de seus momentos mais gloriosos e de muitas oportunidades. Sério. Não estou brincando.

Antes de qualquer coisa melhor já ir dizendo o óbvio: não podemos confundir direito material com direito processual. É evidente que normas de direito material sofreram regressões com o movimento reformista. Porém, as alterações processuais, a meu ver, irão imprimir um ritmo diferenciado na advocacia trabalhista. Oportunidades virão. Quem estiver preparado e perceber o movimento pode se destacar no tão valoroso ramo jurídico.

Há um ditado popular que diz: “Mar calmo nunca fez bom marinheiroe convenhamos, o momento atual do Direito Material e Processual do Trabalho pode ser tudo, menos, um mar calmo. O bom marujo vai assumir a proa e comandar essa embarcação de forma correta. Não adianta mais fincar a lanterna na popa. Temos que navegar e caminhar para frente.

A advocacia trabalhista por décadas avançou em velocidade de cruzeiro. Trabalhou no automático. Sem muitos tropeços. Esse tempo acabou. Já era.

São duas as constatações iniciais que faço:

Em primeiro, quem não se adequar e não se mostrar capaz de compreender e atuar com estas novas regras sucumbirá. E não vai adiantar as décadas de acúmulo de experiência. O jogo agora é outro. As regras são novas. A velocidade é maior. O mar é mais revolto.

Em segundo, temos um Direito do Trabalho inteiro para (re)construir. Novas teses. Novas interpretações e reinterpretações. Quem quer participar deste momento glorioso de restabelecimento de uma disciplina jurídica? Eu quero.

A partir de agora iremos trilhar este campo cheio de novidades e possibilidades da (nova) advocacia trabalhista. Reanalisar institutos. Discutir novas teses e possibilidades de atuação. As oportunidades são muitas e certamente quem chegar primeiro fará a melhor colheita.

Te convido para me acompanhar nestas discussões e reflexões sobre o novo papel do Advogado Trabalhista.

 

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Ibijus


Sobre o autor

Luzimar Barreto França Junior

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Presidente Prudente (ITE). Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela PUC/Minas (BH). Mestre em Ciências Sociais pela FFC/Unesp/Marília. Advogado Trabalhista/Sindical. Professor de Direito do Trabalho na Faculdade de Direito da UNOESTE/Pres. Prudente. Pesquisador vinculado ao CEGeT/FCT/Unesp (Centro de Estudos de Geografia do Trabalho), ao Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS) e ao Grupo Acesso à justiça, Inovação e Sustentabilidade (UNOESTE). Possui publicações e atuação na área do Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Sindical.


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